28 agosto, 2008

Capoeira

Meu povo, assistam esse vídeo e vejam que na vida o que importa é a objetividade!!! hahaha

um abraço,

inté

23 agosto, 2008

Birosca's

Aqui está minha Apoteótica estréia como resenhista do Birosca's:



www.biroscas.com.br



inté,

beto.

12 junho, 2008

Dúvida

Se eu pudesse fazer uma pergunta nesse momento pra minha psicóloga seria:

É melhor sofrer tentando aceitar como você É ou sofrer tentando ser quem você QUER ser?

Ah, meu amigo, porque uma coisa é certa, de qualquer jeito você VAI sofrer!

Mas isso nem é ruim não, porque podem falar o que quiserem, mas a única forma de aprender, crescer, é sofrendo e ponto final.

Na verdade eu fiz a pergunta mas eu já sei a MINHA resposta: É melhor sofrer tentando ser quem você quer ser. Mas isso vale pra mim, não quer dizer que seja o certo não, cada um é cada um. Só queria mesmo era saber a opinião e ouvir a argumentação da minha psicóloga, e a de vocês também.

De qualquer jeito, apesar desse post parecer meio pra baixo, e mesmo sabendo que eu, e todo mundo vai sempre sofrer, eu acredito piamente no bom humor e no otimismo.

E acredito também no que já diziam Paul, John, Ringo e George:


"Life is very short, and there's no time
For fussing and fighting, my friend...
"


inté,

beto.




04 maio, 2008

Esses são OS FILMES!

Dois últimos filmes que assisti e que além de ótimos filmes, ainda se juntam a outra paixão, a música!

Além do mais, assisti muito bem acompanhado, o primeiro da Dind e o segundo de uns 40 amigos que lotaram o cinema. hehehe.

Recomendo fortemente!!


APENAS UMA VEZ



ACROSS THE UNIVERSE



inté.

24 abril, 2008

O Mundo está se imbecilizando?

Hoje assisti uma palestra muito boa no mestrado cujo tema era: "UMA ANÁLISE DO CONSUMO NA ERA DO SHOPPING CENTER".

Quem me conhece sabe da minha total incapacidade de fazer coisas que não gosto, que não me interessam e que considero estúpidas, ainda mais se essas coisas forem aulas.

Ainda bem que o mestrado tem me surpreendido todos os dias, seja pelo excelente nível dos professores, das aulas, das pesquisas, dos grupos de estudo e das palestras.

A de hoje me deixou meio pensativo e preocupado.

Um dos palestrantes defendeu que estamos na sociedade do consumo e que o ser humano deixou de ser o Homo Sapiens para se tornar o Homo Ludens (Homem Lúdico).

Que é basicamente um idiota consumista e infantil, absorvido pela Sociedade do Consumo.

Eu, no meu eterno otimismo, acreditava que a humanidade estava passando por uma fase de desmassificação, da cultura, do consumo. Acreditava não, acredito! Só acho que isso vai demorar muito tempo ainda aqui no Brasil, que dirá no Ceará.

Mas um dia as pessoas consumirão mais racionalmente, produtos que elas realmente necessitam e não para suprir necessidades psicológicas, e não para ser aceitas em determinados grupos.

Um dia o poder que a televisão e a mídia em geral tem de fazer a gente se sentir inadequado e inconveniente vai incomodar menos, vai ter menos influência sobre nós, e não conseguindo nos deixar tristes, vão conseguir vender menos seus "produtos maravilhosos" que farão você feliz.

A gente vai acabar consumindo mais coisas produzidas localmente através de laços afetivos , de vizinhança, de amizade.

Você vai descobrir (talvez pela internet) que pode comprar uma roupa super bacana feita pelo seu vizinho, ouvir uma música que te toca composta por amigos seus, talvez até comer aquela salada que você tanto gosta com verduras produzidas no seu prédio.

As pessoas farão as coisas de forma mais devagar, com mais calma, perceberão que todo o dinheiro que elas ganham a mais pra trabalhar a mais não paga a ausência da sua própria vida. Não paga o tempo perdido com os milhos, com a esposa, com a família, com seus pais.

Depois de ter ficado rico você vai perceber que todo o dinheiro que acumulou não vai dar pra comprar uma máquina do tempo pra voltar e viver tudo o que perdeu.

Não sei se sou otimista demais, mas eu vejo, eu sinto essas coisas acontecendo. Vejo pessoas se rpeocupando com isso, vivendo de uma nova forma, ou pelo menos tentando. E cada vez mais o mundo vai evoluindo tecnologicamente de uma forma que nos propicia justamente mudar nossos hábitos, viver de outra forma. Só que parece que a gente entende errado e faz o contrário.

O computador, a Internet, a automação das fábricas estão aí pra evitar que a gente se mate de trabalhar, pra que a gente possa ter flexibilidade, para que possa trabalhar mais em casa, sair menos, perder menos tempo em engarrafamentos, gastar menos combustível, poluir menos o planeta.

Acho que o que falta mesmo é uma mudança de atitude, porque as ferramentas já estão surgindo, mas só a gente, cada um de nós, e nós enquanto raça, podemos decidir o que fazer com elas.

É isso aí, inté.

P.S.: Pra quem colocou nos comentários de um post anterior que eu tava muito carente pra ter colocado namorada em negrito, só tenho a dizer isso aqui: meuozovos! :)

18 abril, 2008

Tropa de Elite. Finalmente!

Considerando os últimos meses da minha vida, hoje foi um dia atípico, estudei o dia todo, com a namorada, e tou passando a noite de sexta em casa.

Pra coroar esse dia tão bom, resolvi assistir, finalmente, Tropa de Elite.

O Filme é uma pancada, bom demais.

Não vou aqui entrar nos méritos jurídicos, sociológicos, antropológicos, filósóficos da questão das drogas, do tráfico e da violência. O que me chamou a atenção foi ver a mudança do Matias, deixando de ser uma pessoa dóci, civilizada e centrada e se transformando num animal, numa máquina de matar.

O difícil é aceitar que isso existe de verdade, não só na polícia, mas em todas as áreas a gente imaginar as pessoas estão se bestializando, se tornando mais cruéis, mais duras, mais insensíveis. Seja pra poder aguentar o mundo em que a gente vive ou seja pra tirar vantagem dele.

Acho que mexeu muito comigo, porque eu sou um otimista. Quando vejo um monte de gente legal, de bom coração, fazendo coisas boas, propagando o amor, a civilidade, a educação e o carinho, já acho logo que todo mundo é assim, aí vejo um negócio desses e sinto um choque de realidade.

É triste, muito triste ver que as pessoas não percebem que o importante nessa vida é o AMOR e as pessoas.


inté.

15 abril, 2008

15.04.08

Aniversário da Dind!

Dia feliz, muito feliz!!!!

:)

08 abril, 2008

Os dois opostos e eu.

Argh, já comecei a escrever isso aqui umas 458 vezes e apaguei porque achei que não tava bom. Saco! Agora vai do jeito que vier à cabeça mesmo, curto e grosso!

Porque é tão dificil defender que todo mundo tem direito de pensar diferente, de ter opiniões, de ter liberdade e quando alguém vem falar alguma coisa que você discorda, aí é um Deus nos acuda? Você reclama, xinga, não acredita, julga, se decepciona e o escambau.

Mas o objetivo das pessoas terem liberdade de pensar diferente não é justamente haver pluralidade, tolerância, respeito, e pensarem diferente mesmo?

Então porque diacho eu fiquei tão desnorteado quando ouvi uma opinião bem diferente da minha a repeito de um assunto sério?

Liberdade de pensamento é pros outros, mas aqui em casa não violão?

É muita hipocrisía mesmo!!!

Ainda bem, ainda bem que pelo menos eu consegui pensar a respeito e tentar entender o motivo de ter reagido assim, além de refletir sobre o que é que realmente me incomoda quando passo por uma situação dessas.

Cheguei a conclusão que o que realmente me incomoda, e incomoda porque acontece com frequência, é as pessoas tentarem nos convencer das idéias delas e brigarem, arrumarem confusão ou se chatearem por causa disso.

Não sei com vocês, mas comigo, sempre que alguém tem a opinião diferente da minha, vem com um arsenal poderoso e letal prá tentar me convencer a adotar a sua opinião a respeito do assunto e isso é chato prá caramba, normalmente nunca leva a lugar nenhum, a não ser a um lugar com duas pessoas chateadas.

Porque essa necessidade doentia que as pessoas tem de convencer os outros de que a sua religião é melhor, que o governo do fulano é melhor ou pior do que o do beltrano, que o sicrano é assim ou assado? Whatever...

Acho que as pessoas seriam bem mais felizes e sensatas se investisem seu tempo pensando nelas mesmas, no que elas acreditam, colocando em dúvidas as "verdades" que estão arraigadas na sua cabeça.

Será que tudo o que você pensa é certo? Se não (e eu prefiro acreditar que todo mundo respondeu não a essa pergunta), porque sempre em qualquer discussão, a gente age como se fosse o rei da verdade?

O que não quer dizer que opiniões contrárias não sejam bem vidas, devem ser sempre, mas no meu caso só se vierem acompanhadas de calma, de carinho, de respeito pelo pensamento do outro e da idéia de que ninguém convence ninguém de nada.

Quando alguém troca de opinião sobre algo, ela não substituiu a dela pela de outra pessoa. Ela analisou tudo que ja tinha vivido e pensado a respeito daquele tema e elaborou uma nova visão a partir de novas informações e novas interações com pessoas diferentes.

Eu me senti mal quando percebi que pregava uma coisa e quando me deparei na prática agi da forma oposta. É osso!

É como se sempre tivesse acreditado cegamente e defendido a igualdade racial, e de repente visse minha filha com um namorado negro e desse chilique. Que vergonha!!!

Aí fica a pergunta: será que o difícil é conviver com quem tem opiniões diferentes da sua, ou é conviver com quem tenta impor suas opiniões?

Ontem eu percebi que seria muito mais fácil eu conseguir conviver com alguém que pensa diferente de mim, do que essa pessoa conviver comigo.

Afinal quem se estressou fui eu. Uma lástima!

Isso aí me custou uma hora de estudo pensando, no dia em que aconteceu, e mais uma hora agora colocando por escrito.

Eu sei que devia ter usado essas duas horas pra estudar, mas diacho, eu ainda sou humano né? E não só uma máquina de ler texto.

inté.

P.S.: obrigado a todos que me aceitam sendo diferente de vocês, mais do que eu aceito vocês que são diferentes de mim. Mas eu tou melhorando, afinal a parte massa da vida não é o processo? :)

04 abril, 2008

Juno - Cena Final - Anyone Else But You.

Tá, o Juno é um filme que foi planejado para ser cool e esse talvez seja o seu maior defeito. Mas vale a pena ser visto, ainda mais com uma trilha sonora que inclui Belle & Sebastian, Sonic Youth e Velvet Undergorund.

Fica aí a última cena, com os dois tocando "Anyone Else But You". Olhem a letra da música, que linda.

inté.





Anyone Else But You

You're a part time lover and a full time friend
The monkey on you're back is the latest trend
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Here is the church and here is the steeple
We sure are cute for two ugly people
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

We both have shiny happy fits of rage
You want more fans, I want more stage
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

You are always trying to keep it real
I'm in love with how you feel
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

I kiss you on the brain in the shadow of a train
I kiss you all starry eyed, my body's swinging from side to side
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

The pebbles forgive me, the trees forgive me
So why can't, you forgive me?
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu du
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you.

03 abril, 2008

But you.

28 março, 2008

Cartola e seu Pai - O Mundo é um Moinho

Ontem no fafi, eu, rodrigo, raphael e danny escutamos essa música do cartola, que obviamente todos já conhecíamos. Mas o que eu não sabia é que o cartola compôs essa música em uma noite que passou em claro, depois de saber que sua filha iria sair de casa para ser uma mulher da vida.

Não tem como não ficar todo arrepiado!!!

inté.

24 março, 2008

De volta ao casulo

Esse feriadão foi grande demais, em dias, em atividades e em pensamentos.

Conheci pessoas bacanas, vi amigos que moram longe (mário, sellaro), fiz mil e uma coisas e não fiz o básico: cuidar de mim e das minhas coisas, minhas obrigações.

Já há algum tempo eu tenho me preocupado com o tempo excessivo que eu passo na internet conversando com um bocado de gente e com a frequência excessiva que eu saio à noite.

O problema não são as atividades em si, e sim a forma mecânica com que tem sido vividos.

Saio mesmo não estando com vontade, e não me divirto.

Fico na internet mesmo estando cansado, sem vontade, como uma compulsão.

Tenho que priorizar coisas na minha vida, e agora a mais importante delas é o mestrado. A partir dessa semana estarei nos períodos da manha e tarde na UECE, estudando.

Vou dedicar minhas noites a estudar mais um pouco, ler outras coisas que não sejam de estudo, ouvir bastante música e ver bastante filme.

Sabe quando você sente que esgotou? Que tudo aquilo que vc tinha de interessante pra dizer acabou? Pois é, tou me sentindo assim. Pudera, quase 1 ano só saindo, sem ler praticamente nada, sem quase ver filmes, sem escutar música direito, o que eu queria?

A fonte seca se você não repõe. Obviamente esse período tendo contato com outras pessoas me enriqueceu profundamente, aprendi um monte de coisas, ouvi muitas histórias, ri muito. Mas chega um momento em que você está recebendo mais do que oferecendo, muito mais.

Prá mim essa é uma boa hora de pensar que algo está errado e parar, tentar buscar o equilíbrio de novo.

Quando me sinto assim, começo a achar que sou uma farsa e não gosto disso.

Espero que meus amigos de verdade sintam a minha falta, mas que também entendam as minhas eventuais recusas de sair, beber ou farrear.

Claro que não vou cometer o mais básico dos erros que é o de sumir de todo canto, de não sair mais, de não falar mais com ninguém. Vou apenas tentar organizar o meu tempo de uma forma melhor onde eu consiga fazer as coisas que quero, que preciso e que me farão ficar bem.

Nada se sustenta sem conteúdo, nem a gente mesmo se sustenta.

Tô meio murcho e tou indo bem ali me calibrar.

Volto já.

inté.

17 março, 2008

Playstation, cerveja e amigos.

Ontem, domingo, foi dia de reuniãozinha na casa da mari e do joão.

Ô coisa feliz, teve tanta risada, grito e golpes baixos (tipo ficar na frente da TV quando o outro ta quase fazendo um gol) no nosso jogo de FIFA.

Teve linguiça assada e Batata á lá Sauleira.

Teve clássicos da música no winamp, no violão também.

Teve toda a minha inveja por meus amigos saberem muito mais de música do que eu, na teoria e na prática. Quando vejo o joão sabendo cantar todas as fucking musicas do universo, e ainda dizendo quais são os acordes pro Saulo tocar, me dá vontade de esganar ele e roubar o cérebro prá tentar implantar em mim. Isso vale pro Danny Husk também, que por sinal não foi ontem e fez uma falta danada.

Teve mais uma cambada de gente da mais alta catiguria lá, que não vou citar aqui porque não sei das mentiras que esse povo conta por aí né? :)

To tentando fazer um post engraçadinho mas ta saindo uma bosta né? A verdade é que hj amanheci naqueles dias em que parece que tem uma corda presa no seu pulmão amarrando o coração, aí cada respirada que vc dá, sente um aperto. Sabem como é?

Motivo: Vários.
A sorte é que é coisa de um dia só. Nem tanto assim, mas não são PROBLEMAS, são coisas da vida, que dá pra aceitar... Como eu explico?

Sabe uns dias que você fica triste de verdade porque não é rico e pode jogar tudo pro alto e relaxar? Esse tipo de sentimento você não sente todo dia, é coisa de um dia só...

Mas você sempre fica com aquele negócio latente na cabeça... ah se eu fosse rico... :)

A diferença é que se a gente se entrega a esse sentimento todo dia, a gente paralisa e não sai do canto, Se a gente deixar ele ali guardado como uma vontade, um desejo, ele vira motivação pra correr atrás.

Inda fui inventar de ler o blog da mari, só mesmo pra chorar lendo ela falando sobre se quer, e quando quer ter filhos (dúvida que eu tenho pelos mesmos motivos que ela). Aí a diaba réa começa a falar da infância dela, dos pais, da família e meus olhos começam a encher, encher até transbordar. Tu me paga mari.


inté..

11 março, 2008

Calundu e Bob Marley

É, esses dias ando meio de calundu, não sei porquê, até sei, ou não.

Mas o fato é que hoje escutei "No woman no cry" no carro hoje e quase desabo a chorar...

Coloquei o som bem alto e fiquei lá escutando e delirando. Nunca tinha prestado atenção na letra, é tão melancólica!

"Good friends we have, oh, good friends we've lost
Along the way.
In this great future, you can't forget your past;
So dry your tears, I say."


Na verdade não conheço quase nada do Bob Marley, a não ser as músicas que todo mundo conhece, e mesmo assim, nunca me dei ao trabalho de prestar atenção nas letras.

Reggae não é meu rítmo favorito, mas acredito que quando pessoas iluminadas vêm passear aqui pela terra, você tem que prestar atenção no que elas dizem.

Posso estar falando besteira, e minha fonte não é lá essas coisas, mas quando vi esse diálogo no filme "Eu sou a Lenda", me emocionei bastante.

O personagem do Will Smith tá falando com a brasileira tapada que não conhece Bob Marley em pleno 2012:

"Ele acreditava que podia curar o racismo e o ódio, literalmente curar, ao injetar música e amor na vida das pessoas.

Quando estava agendado para cantar num comício de paz, um assassino foi a sua casa e deu um tiro nele.

Dois dias depois ele subiu naquele palco e cantou...


Alguém perguntou: Por quê?

Ele disse: As pessoas que estão tentando fazer desse mundo pior, não tiram folga.

Como posso eu?

Iluminem a Escuridão!!!"


Eu achei lindo! Tá, tá, tá. Eu sou um abestado muito sentimental! :)

abração a todos.

09 março, 2008

Meu Perfil no Oskut.

Bem, como vou escrever um novo perfil pra mim no orkut, achei melhor postar o velho aqui só prá não perdê-lo.

É isso aí. Esse sou eu:

Me resumo a três sensações: O nó na garganta, o coração apertado e os pelos arrepiados.

O nó na garganta é para as situações que precedem o choro, que me fazem desabar, e não são poucas: uma briga com as pessoas amadas, uma cena bonita de um filme, uma cena triste em um sinal, uma música...

Já chorei escutando "Help" quando estava me sentindo só, sem perspectivas e precisando de ajuda, já chorei escutando "Marvin" e pensando que um dia posso não ter mais meus pais, já chorei tb escutando "Here, There And Everywhere" imaginando um amor como o que o Paul teve pela Linda.

O Coração Apertado é naquelas situações em que eu estou angustiado e sem saber se a estrada que eu tou tomando é a certa, se sigo meus sonhos ou me contento em fazer deles meus passatempos.

E o pelo arrepiado é quando alguma coisa me emociona ao ponto do meu corpo todo se manifestar e me fazer lembrar que a parte mais importante é o coração.

Sei que estou vivo porque tem sempre uma dessas se manifestando, quando não tiver mais, podem mandar jogar as pás de areia em cima.

Ontem eu percebi que faltou uma coisa que me define, a quarta coisa: O Sorriso, a felicidade, estar de bem com a vida, ser otimista sempre. Não sou mais como era, mas ainda sou um entusiasta do mundo, das pessoas e de tudo mais. Falar besteira é comigo mesmo, detesto quem se leva a sério demais e quem não consegue se libertar dos seus grilhões e dar uma boa gargalhada ouvindo uma boa besteira. ;-D

02 março, 2008

O Impossível

Frase mais foda que eu vi nos últimos tempos:


Cortesia da minha queridíssima amiga Camila de Paula.

inté, povo.

23 fevereiro, 2008

Janela da Alma


Esses dias, entre uma soneca e outra na locadora, no período da manhã, assisti o documentário "Janela da Alma".

É uma coletânea de depoimentos de pessoas que tem alguma deficiência visual, desde a cegueira total ao uso de óculos de grau e da sua relação com o mundo através da sua visão (ou não).

O Documentário conta com depoimento de 19 pessoas, dentre elas, citarei apenas as 2 que me fizeram achar que o filme vale a pena: José Saramago e Wim Wenders.

Na verdade, na verdade, pra mim só essa frase do Wim Wenders aí embaixo já valeu o filme.


"We have too much of many things these days. And the only thing we don't have enough is time. And too much of everything means you get numb. The overflow of images today means that, basically we are unable to pay attention. Stories have to be extraordinary to touch us today, because simple stories, we just can´t see them anymore."

[Wim Wenders]

Uma tradução livre: "Temos muito de muitas coisas hoje em dia. E a única coisa que não temos é tempo. Se você tem muito de tudo você fica insensível. A abundância de imagens hoje em dia significa que, basicamente nós não somos capazes de prestar atenção. Histórias tem que ser fantásticas para nos tocar hoje em dia, porque histórias simples, nós não conseguimos mais vê-las."

Bem, isso é tema recorrente nas conversas com os amigos na praia, nos bares, nas casas: A agonia de ter tanta informação disponível, e de ter estímulos cada vez mais fortes vindos de todos os lados, da televisão, dos jornais, do cinema.

Nós precisamos cada vez mais de maiores doses de tudo. Um filme que nos metia medo há 10 anos hoje é história da carochinha, um jogo de videogame que nos divertia na infância, hoje parece ter sido feito por homens da caverna.

Todos os nossos sentidos estão sendo potencializados com os avanços tecnológicos. Estudos são feitos em nosso cérebro para saber como ativar esse ou aquele sentimento, como nos fazer desejar certas coisas, como nos estimular da forma correta.

E a gente consumindo tudo isso, todo dia, em doses cada vez maiores.

E a gente ficando cada vez mais insensível, perdendo a capacidade de nos surpreender, de ver beleza nas coisas simples.

Bem, eu não quero receber essas doses de anestésicos e virar um insensível, muito pelo contrário, quero cada vez mais conseguir enxergar e aproveitar as coisas simples.

E vocês?

Só pra finalizar, um trecho de "Índios", do Renato Russo (um depoimento que eu gostaria muito que estivesse nesse documentário) que eu adoro e acho que tem tudo a ver com tudo isso aí em cima:

"Quem me dera
Ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante..."

um abraço apertado,

beto.

11 fevereiro, 2008

Besteirol

O lado bom de estar feliz, é justamente isso, estar feliz. Ohhhhhhhhhh

O lado ruim de estar feliz é que eu não consigo inspiração pra escrever nada interessante, então vou postar aqui um troço que eu encontrei remexendo meu computador.

CURSO PRATICO DE INGLES

Se você quer uma Coca-Cola, diga GUIMI A COUC.
Se você quer comer uns ovos com presunto, diga RAM AN EGS.
Se você prende o dedo na porta do Taxi, grite FOC!.
Se algo lhe parece muito caro, diga FOC.
Se levar um escorregão no Metro, diga FOC.
Se você for assaltado no Bronx, diga FOC.
Se você da' de cara com um mulherão tipo Kim Bassinger, diga UARA FOC!.
Se alguém lhe grita algo que contenha FOC, responda FOQUIU TU.
Se você perde seu passaporte, chame a policia e diga AI LOST MAI FOQUIN PEIPERS.
Se você se perder na cidade, grite AI AM FOQUIN LOST!.
Quando se referir a uma terceira pessoa, outro sujeito, diga DE FOQUIN GAI OVERDER.
Se esta afim de transar com aquela morena espetacular, diga-lhe AI UANA FOC WIZ YU.
Se esta afim de transar com aquela loira espetacular, diga-lhe RELOU CAN AI FOQUIU?.
Se não souber onde pegar um Taxi, pergunte RAO TU GUET A FOQUIN CAB?
Se estiver muito chateado não diga REFOC, somente repita FOC varias vezes.
Se perceber que alguém esta querendo fazer gozação com você, pergunte ARYU FOQUIN MI?.

Como diria mariana marques: Ô Besteira!!! hahahahaha


Só pra dar sinal de vida mesmo.

inté povo.

03 janeiro, 2008

2007

São 5:20 da manhã aqui no Rio, não consegui dormir ainda, e quando tava quase querendo ter sono fui ler o blog da Ariane e da Beta. Me fudi!

Porque agora fiquei com uma vontade inadiável de escrever alguma coisa sobre esse ano de 2007. Pobre de mim que não vou nem conseguir chegar perto da emoção que as meninas colocaram nos textos delas, mas vamos lá...

2007

Quando você pensa que se conhece, que já viveu muita coisa, que é maduro, lá vem a vida te dar um tabefe e mostrar pra você que você não sabe de nada, que é capaz de fazer coisas que não imaginava, pro mal e pro bem. E esse ano fiz muitas coisas ruins, das quais me envergonho, e acho que fiz poucas coisas boas, em 2008 tem que ser o contrário.

Esse ano foi o da recuperação, com certeza, o ano em que meus olhos voltaram a brilhar, já quase no final do ano, mas voltaram.

Depois de dois anos na merda, após ter me separado em janeiro de 2006 e de ter vendido a coisa material que mais me importava no mundo inteiro, que era minha locadora, minha lanchonete, nas quais eu havia batalhado durante quase 10 anos, entrei em parafuso.

Vi tudo o que eu havia construído se esvair, desmoronar...

E apesar de ter muita grana envolvida, não é sobre isso que tou falando não sabe?

É sobre você ser absolutamente feliz fazendo uma coisa e ver isso acabar, é ver todo o carinho, cuidado, atenção que você deu àquilo tudo durante tanto tempo, virar só tristeza, e o pior de tudo, é não saber mais quem é você sem aquilo, eu era o beto da locadora, da lanchonete, o beto empreendedor, e agora eu ia ser o que? O beto fudido?

Só que graças a essas maravilhosas pessoas que conheci esse ano, consegui ver que a vida tá muito melhor agora do que o que era antes, que posso não ter o dinheiro e a independência que eu tinha, mas que em compensação, nunca estive tão cercado de pessoas que me querem bem, me admiram, gostam de mim. E que profissionalmente e financeiramente, uma hora as coisas se encaixam, basta os olhos voltarem a brilhar de interesse por alguma coisa. E ambas as coisas são verdade.

Eu nem sei bem como tudo começou, como comecei a conhecer esse povo todo.

Tenho quase certeza que o estalo de ver que eu estava começando a ter uma turma bacana de novo aconteceu por causa da SAM (tinha que ser esse ser iluminado né?) num dia que ela estava no fafi com o marquinhos e eu conversei horas com ele, descobrimos que fomos contemporâneos no Colégio Cearense (pra desespero da SAM) e por aí foi...

Em decorrência dessa pequena conversa, desse pequeno dia em que eu poderia ter ficado me lamentando em casa vieram: Marquinhos, Danny Husk, Luana (Surfista... né danny?), Luana Cavalcanti, Rodrigo Fuser, Natália Kataoka, Sabrina, Dayse, Malena, Arianne, Beta Aline, Tici (O menino), João Gabriel, Eveline Nobre, Marina Esmeraldo, Renato Albuquerque

Sellaro e Raphael Villar - Esses dois ficaram pro final porque na verdade foram as últimas pessoas que eu conheci esse ano, assim, conhecer mais de perto, pois a gente mal se falava, éramos mais amigos de outros amigos, conhecidos e tal.

Eu simplesmente não sei descrever como é que esses dois cachaceiros tem o coração tão bom, como podem ser tão amigos, inteligentes e boa companhia. Muito menos sei como mostrar o laço que se formou entre a gente nessas semanas aqui no Rio. Só resta sentir saudade.

Na verdade tudo começou em fortaleza, 1 mês antes da mudança do Sellaro aqui pro Rio, quando começaram as despedidas e nasceu naturalmente a turma da "vagabundagem" (todo mundo trabalha e é responsável) que começou a se reunir todas as tardes na praia, e depois de tarde e de noite, e quanto mais a hora da partida ia chegando, mais a coisa ia evoluindo, e foi começando a ser de tarde, de noite e de madrugada.

O que podia sair disso? Um mês maravilhoso, uma turma maravilhosa, uma ligação absurda entre a gente e uma saudade que ainda vai me fazer chorar muito quando esse contato diminuir, e já vai diminuir, porque o Sellaro fica morando no Rio.

E eu como sou um viadinho, já tou chorando de saudade dessa época que nem terminou ainda.

Outras pessoas que voltaram a frequentar a minha vida e que foram fundamentais nesse período: Vitor Valdir, Aline Borja, Sam, Mariana Brusk e o Jeová.

Houve muitas outras pessoas que entraram na minha vida esse ano e que não fazem parte do bloco citado no começo do texto (que eh mais ou menos uma mesma turma) e nem desse aqui de baixo, não vou citar os nomes porque além de ser muita gente, eu quis fazer esse post sobre específicamente essa turma, esse bloco de pessoas específico que me fizeram sentir em casa no fafi nas quartas e quintas, no Amici's na sexta e no music box aos sábados, e comigo mesmo todos os dias.

Mas apesar de ter conhecido todas essas pessoas, e elas terem ajudado a eu me levantar, o grande teste, o ponto onde tudo poderia mudar e mudou mesmo, foi com a prova do mestrado.

O Mestrado foi o fundo do poço e minha remissão. Nunca tive tanto medo de fazer uma coisa, primeiro por não saber se era o que eu queria, e segundo acho que com medo de não passar, fiz tudo em cima da hora, nas coxas, meio que nem ligando.

Depois que saiu o resultado e vi que eu tinha passado, e passado bem colocado, foi que o Danny me disse que eu tava era com medo, medo de não passar, e acho que era isso mesmo.

O Fundo do poço porque dois dias antes de ter que entregar o projeto e não tendo feito porra nenhuma ainda, eu tive esse diálogo com meu pai (que é uma das pessoas mais doces e fantásticas que ja conheci)

Ele: Você não vai entregar o projeto hoje não? (obviamente pensando que ja estava pronto há tempos)
Eu: Vou só amanhã! (Doido pra que ninguem me perguntasse nada, não me fizesse pensar, decidir nada)
Ele: Então é porquê você não fez ainda...
Eu: Pai, eu não sei nem se quero fazer esse mestrado, eu não sei de nada, me deixa...
Ele: E você quer fazer o que da vida? (num tom de que queria me ver bem, que eu fizesse qualquer coisa, desde que eu ficasse bem...)
Eu: Sei lá... nada... sumir.... morrer!!!

Silêncio total...

1 minuto depois eu estava morrendo por dentro por ter falado aquilo pra uma pessoa que sempre me deu apoio e e acreditou em mim, sempre foi o melhor pai do mundo.Além de tudo eu disse que queria morrer, mesmo da boca pra fora, o que diabo eu tava sentindo de tão ruim?

Passamos vários dias sem nos falar direito e quando saiu o resultado do mestrado, tudo o que eu queria era contar pro meu pai... parecia que eu tava dizendo pra ele: Pai, não se preocupa, teu filho tá nos trilhos de novo...

É isso aí, que venha 2008 que eu tou nos trilhos, e tou acelerando.

um beijo grande a todos os meus amigos.

inté.