25 outubro, 2007

Está lançada a campanha!

Continuando com as divagações relativas à conversa anterior somada a pensamentos ruminados durante as andanças pelo interior, fiquei imaginando se eu fosse prefeito de uma cidade dessas aqui do Ceará.

Com certeza ia querer ser de Jeri. Ah mas nem precisava ser prefeito não, ia ser era vice, deixava o cargo principal ser de uma mulher, já que as mulheres são mais astutas, sensíveis e sabem lidar melhor com os outros do que os homens.

O importante era montar uma super equipe. Chamar gente da minha inteira confiança, tanto moral quanto profissional e lançar esse desafio. Tenho certeza que dava pra arrebentar a boca do balão e transformar um múnicípio prá melhor, bem melhor, em poucos anos.

A prioridade ia ser educação e emprego. Todo o resto depende disso.

Será que esses políticos aí são seres humanos tão anormais que não gostariam de ver seus feitos transformarem uma cidade, se não por vocação ou espírito cívico, mas ao menos pela vaidade de saber que foram capazes de fazer algo diferente, algo que fosse ser lembrado por muitos anos e que fosse ficar marcado na mente e no coração das pessoas?

Será que nem vaidade esses caras tem?

Será que é só ganância mesmo?

Será que os caras não amam a terra em que nasceram, se criaram, onde aprenderam a andar de bicicleta, onde deram o primeiro beijo?

Porra, eu amo minha cidade, nada muito a ver com esse lance de patriotismo ou bairrismo, simplesmente porque aqui estão todas as minhas lembranças, minhas emoções. Mas como eu não gostaria de administrar Fortaleza, por ser complexa demais, e com nós demais para desatar, eu poderia adotar uma cidade e com pouco tempo, sei que ia me afeiçoar e tratar como se fosse minha.

Ainda mais Jeri.

Está lançada a campanha pra vice!!! Só falta a minha companheira de chapa se pronunciar!!! :)

inté.

22 outubro, 2007

Raízes

Hoje fui tomar um café com uma amiga minha, a Stela e a gente conversou coisas muito pertubadoras (Vc me paga Stela!!! Eu não gosto de pensar, faz mal!!!)


Falamos de filhos e do quanto é difícil conseguir manter uma família hoje com os mesmos padrões financeiros com que os nossos pais nos criaram, e principalmente ter tempo pra dar atenção, carinho e amor a esses filhos. Parece que hoje a única opção que resta é: trabalhar feito um filho da puta pra poder ter dinheiro e tentar garantir pelo menos a parte material, colégio, roupas, etc... e a parte emocional das crianças vai prá cucuia.


A gente conversou também sobre fazer o que se gosta profissionalmente, ser feliz, e ter sucesso. Coisa que eu ainda acredito, não tão fortemente quanto antes, mas ainda o bastante.

Agora uma das coisas que mais me deixou intrigado e pensativo foi o fato de perceber que tá todo mundo querendo viajar, ir a algum canto, eu inclusive. Queremos ir estudar fora, morar em outro país, conhecer outras culturas, ajudar na áfrica, zanzar pelo mundo todo, e a Stela me disse que isso é mal de quem não tem nada, não tem raiz, não tem nada que prenda a pessoa a canto nenhum... Daí fiquei pensando... prá que mesmo é que eu quero viajar tanto?

Mas a conversa mais pertubadora foi mesmo a revelação de que o mundo vai acabar em 2014. Segundo a Stela!!!

Ei Stela, pode ser só lá pro fim do ano, depois da gente assitir o Brasil sendo campeão da copa aqui mesmo no Brasil? :)

inté.