28 março, 2008

Cartola e seu Pai - O Mundo é um Moinho

Ontem no fafi, eu, rodrigo, raphael e danny escutamos essa música do cartola, que obviamente todos já conhecíamos. Mas o que eu não sabia é que o cartola compôs essa música em uma noite que passou em claro, depois de saber que sua filha iria sair de casa para ser uma mulher da vida.

Não tem como não ficar todo arrepiado!!!

inté.

24 março, 2008

De volta ao casulo

Esse feriadão foi grande demais, em dias, em atividades e em pensamentos.

Conheci pessoas bacanas, vi amigos que moram longe (mário, sellaro), fiz mil e uma coisas e não fiz o básico: cuidar de mim e das minhas coisas, minhas obrigações.

Já há algum tempo eu tenho me preocupado com o tempo excessivo que eu passo na internet conversando com um bocado de gente e com a frequência excessiva que eu saio à noite.

O problema não são as atividades em si, e sim a forma mecânica com que tem sido vividos.

Saio mesmo não estando com vontade, e não me divirto.

Fico na internet mesmo estando cansado, sem vontade, como uma compulsão.

Tenho que priorizar coisas na minha vida, e agora a mais importante delas é o mestrado. A partir dessa semana estarei nos períodos da manha e tarde na UECE, estudando.

Vou dedicar minhas noites a estudar mais um pouco, ler outras coisas que não sejam de estudo, ouvir bastante música e ver bastante filme.

Sabe quando você sente que esgotou? Que tudo aquilo que vc tinha de interessante pra dizer acabou? Pois é, tou me sentindo assim. Pudera, quase 1 ano só saindo, sem ler praticamente nada, sem quase ver filmes, sem escutar música direito, o que eu queria?

A fonte seca se você não repõe. Obviamente esse período tendo contato com outras pessoas me enriqueceu profundamente, aprendi um monte de coisas, ouvi muitas histórias, ri muito. Mas chega um momento em que você está recebendo mais do que oferecendo, muito mais.

Prá mim essa é uma boa hora de pensar que algo está errado e parar, tentar buscar o equilíbrio de novo.

Quando me sinto assim, começo a achar que sou uma farsa e não gosto disso.

Espero que meus amigos de verdade sintam a minha falta, mas que também entendam as minhas eventuais recusas de sair, beber ou farrear.

Claro que não vou cometer o mais básico dos erros que é o de sumir de todo canto, de não sair mais, de não falar mais com ninguém. Vou apenas tentar organizar o meu tempo de uma forma melhor onde eu consiga fazer as coisas que quero, que preciso e que me farão ficar bem.

Nada se sustenta sem conteúdo, nem a gente mesmo se sustenta.

Tô meio murcho e tou indo bem ali me calibrar.

Volto já.

inté.