24 março, 2008

De volta ao casulo

Esse feriadão foi grande demais, em dias, em atividades e em pensamentos.

Conheci pessoas bacanas, vi amigos que moram longe (mário, sellaro), fiz mil e uma coisas e não fiz o básico: cuidar de mim e das minhas coisas, minhas obrigações.

Já há algum tempo eu tenho me preocupado com o tempo excessivo que eu passo na internet conversando com um bocado de gente e com a frequência excessiva que eu saio à noite.

O problema não são as atividades em si, e sim a forma mecânica com que tem sido vividos.

Saio mesmo não estando com vontade, e não me divirto.

Fico na internet mesmo estando cansado, sem vontade, como uma compulsão.

Tenho que priorizar coisas na minha vida, e agora a mais importante delas é o mestrado. A partir dessa semana estarei nos períodos da manha e tarde na UECE, estudando.

Vou dedicar minhas noites a estudar mais um pouco, ler outras coisas que não sejam de estudo, ouvir bastante música e ver bastante filme.

Sabe quando você sente que esgotou? Que tudo aquilo que vc tinha de interessante pra dizer acabou? Pois é, tou me sentindo assim. Pudera, quase 1 ano só saindo, sem ler praticamente nada, sem quase ver filmes, sem escutar música direito, o que eu queria?

A fonte seca se você não repõe. Obviamente esse período tendo contato com outras pessoas me enriqueceu profundamente, aprendi um monte de coisas, ouvi muitas histórias, ri muito. Mas chega um momento em que você está recebendo mais do que oferecendo, muito mais.

Prá mim essa é uma boa hora de pensar que algo está errado e parar, tentar buscar o equilíbrio de novo.

Quando me sinto assim, começo a achar que sou uma farsa e não gosto disso.

Espero que meus amigos de verdade sintam a minha falta, mas que também entendam as minhas eventuais recusas de sair, beber ou farrear.

Claro que não vou cometer o mais básico dos erros que é o de sumir de todo canto, de não sair mais, de não falar mais com ninguém. Vou apenas tentar organizar o meu tempo de uma forma melhor onde eu consiga fazer as coisas que quero, que preciso e que me farão ficar bem.

Nada se sustenta sem conteúdo, nem a gente mesmo se sustenta.

Tô meio murcho e tou indo bem ali me calibrar.

Volto já.

inté.

9 comentários:

Anônimo disse...

sim, que vivamos o processo, para que possamos ser belas borboletas!

bjones!

Anônimo disse...

Vamos ao cinema? (proveitando o ensejo de vc querer ver mais filmes e do meu namorado ter me abandonado 'temporariamente')
Sinto sua falta, pq ao q parece, eu q sumi....e posso dizer q vc faz falta, de verdade!
Beijos de qm sente saudades,
Seu amigo gay!

Luana disse...

ow coisa linda.

Anônimo disse...

adoro vir aqui porque eu sempre me identifico com os teus posts. parece escrito por mim, as sensações são bem parecidas. beijo!

Anônimo disse...

"Eu tinha visto na sua solidão uma excelente amiga para a minha. Achei que elas pudessem sofrer juntas, enquanto a gente se divertia..." - Martha Medeiros

Anônimo disse...

errata: o texto acima é da Tati Bernardi

Michelle Leal disse...

Ei Beto!! nossa q bom q vc gostou do "Casulo", muito obrigada pela visita!! E como vc me perguntou eu sou de BH. rsrsr

Bjo
=)

paula selbach disse...

achei isso aqui...
bem interessante, hem...
é, sei bem o que tu quis dizer... me sinto da mesma forma.
precisamos dar essa piradinha de vez em quando, mas tb é bom voltar ao "normal"... hehe
pode contar comigo na tua nova fase...
beijo.

Luana Cavalcanti disse...

a melhor pessoa que tu conheceu nessa vida foi eu mah!

eu te amo!